Atendendo a um pedido feito por uma das três filhas a juíza Viviane Vieira do Amaral Arronenzi, de 45 anos, que foi morta pelo ex-marido na véspera de natal, foi o que influenciou a magistrada a dispensar a escolta que lhe era oferecida pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ). A menina alegava para mãe que o pai não “era bandido”.
Viviane Arronenzi, que já havia sido ameaçada e agredida pelo ex-marido, Paulo José Arronenzi, de 52 anos, com quem fora casada, por 11 anos, separada em 2020 ela comunicou a Comissão de Segurança TJ, menos de dois meses depois de solicitar os seguranças, que não queria mais ser acompanhada por eles, atendendo ao desejo de uma das suas filhas.
A escolta foi colocada à disposição de Viviane depois de um pedido dela. A juíza tinha como proteção dois carros, com seis homens armados e com habilidades em artes marciais, lhe acompanhando durante 24 horas por dia.
Ao deixar as filhas no condomínio de Viviane, nesta véspera de Natal na Barra da Tijuca, Paulo José a esfaqueou. Ela morreu no local e ele foi preso em flagrante e levado para a Divisão de Homicídios (DH). As filhas pequenas — gêmeas de 9 anos e uma de 12 — presenciaram a cena.
Em vídeo que circula nas redes sociais, é possível escutar os gritos das meninas clamando para que o homem parasse de golpear a mãe delas.
Em comunicado, o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) "lamentou profundamente a morte da juíza Viviane Vieira do Amaral Arronenzi, vítima de feminicídio na Barra da Tijuca nesta quinta-feira (24/12)".
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